Atlético-MG: Desafios Financeiros e a Busca por Reforços em 2025

Com um elenco em reconstrução sob o comando de Cuca e uma dívida alarmante, o clube precisa equilibrar sonhos esportivos e contas a pagar.

O Atlético-MG enfrenta um cenário desafiador em 2025: a necessidade de reforçar o elenco para competições exigentes, como o Brasileirão, enquanto lida com uma dívida superior a R$ 1,4 bilhão. O técnico Cuca defende um plantel mais robusto, mas o CEO Bruno Muzzi adota uma abordagem de austeridade fiscal, buscando equilibrar receitas e despesas com a venda de jogadores.

 

Estratégias Financeiras: A Visão de Bruno Muzzi

Na busca pelo equilíbrio financeiro, Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG, adota uma abordagem focada no controle rigoroso dos gastos e na maximização das receitas. Com um débito exorbitante de R$ 1,4 bilhão, o clube estrutura suas finanças em torno da venda de jogadores como principal fonte de receita, defendendo a necessidade de fechar o exercício fiscal no ‘zero a zero’.

Muzzi destaca que o clube deve seguir exemplos de organizações bem-sucedidas no futebol brasileiro, como Palmeiras e Athletico-PR, que conseguiram alinhar-se financeiramente ao vender bem seus talentos. A venda do jogador Alisson ao futebol ucraniano, por R$ 69 milhões, ilustra essa estratégia de monetização, embora o montante ainda esteja aquém do necessário para uma solução imediata dos desafios financeiros.

Além das vendas, o Atlético-MG está empenhado em atrair novos investidores, buscando parcerias que possam auxiliar na redução da dívida e na estabilização das operações no longo prazo. Essa estratégia visa não apenas manter a competitividade em campo, mas também assegurar a saúde financeira do clube no futuro, criando uma estrutura sustentável e robusta para anos vindouros.

Rumo a um Futuro Sustentável: Desafios e Oportunidades

Olhando para o futuro, o Atlético-MG precisa encontrar um equilíbrio entre resultados esportivos e financeiros. A administração do clube tem como objetivo alinhar reforços pontuais com uma política mais eficiente de transferências. No entanto, a dependência de vendas apresenta riscos, como a necessidade de recuperar o valor investido em contratações passadas sem comprometer a competitividade no campo. Além disso, o clube precisa melhorar sua posição como vendedor no mercado internacional, aprendendo com outras equipes brasileiras que transformaram suas finanças a partir de uma gestão eficiente de ativos. Ao mesmo tempo, é crucial manter o apoio da torcida e atrair patrocinadores para fortalecer as receitas. Nos bastidores, discussões entre o Centro de Informação do Atlético, a gestão da SAF e o departamento de futebol pretendem traçar uma estratégia para que o clube continue competitivo e financeiramente sustentável.

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