Após punição da Conmebol devido a incidentes em jogo anterior, o Cruzeiro joga sem torcida em busca de recuperação na competição.
Nesta quarta-feira (9), o Cruzeiro enfrentará o Mushuc Runa do Equador, no Mineirão, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana 2025. O jogo, no entanto, será realizado com portões fechados, como punição da Conmebol por comportamentos inadequados da torcida em 2024. Este será o terceiro ano consecutivo em que o clube joga sem público no estádio, desafiando o apoio essencial da torcida celeste.
Impactos da ausência de torcida no desempenho do Cruzeiro
Sem o apoio vibrante da torcida celeste no Mineirão, conhecido como ‘Gigante da Pampulha’, o Cruzeiro enfrenta um desafio emocional significativo. A energia e o entusiasmo dos torcedores não só elevam o moral dos jogadores, mas também criam um ambiente intimidador para os adversários. Esta falta de incentivo nas arquibancadas pode resultar em jogos mais apáticos e sem a pressão adicional sobre os times visitantes, que frequentemente sucumbem à atmosfera acalorada do estádio.
Além disso, a ausência de torcida impede um potencial aumento no desempenho fruto dessa comunhão, ainda mais relevante considerando a sequência de resultados desfavoráveis do time na temporada. Jogadores relatam sentir a diferença na motivação e na adrenalina quando não têm esse apoio massivo. O fator campo, muitas vezes determinante, perde força considerável sem os cânticos e a vibração vindos das arquibancadas, algo que se reflete diretamente nas estatísticas recentes de vitórias e na performance em cada partida disputada em casa.
Oponente inédito e desafios do Cruzeiro na Sul-Americana
O adversário do Cruzeiro, o Mushuc Runa, é uma equipe equatoriana estreante na fase de grupos da Copa Sul-Americana. Fundado pela comunidade indígena em 2003, o clube protagoniza uma história única no futebol sul-americano. Vindo de vitória contra o Palestino (3 a 2), o Mushuc Runa pode abrir vantagem no Grupo E caso vença. Por outro lado, o Cruzeiro enfrenta pressão após derrotas consecutivas e a necessidade de recuperação. A ausência da torcida no Mineirão representa um desafio a mais, já que o apoio do público é tradicionalmente um diferencial forte do clube. A Raposa precisa, portanto, superar os desfalques emocionais e apresentar uma estratégia sólida em campo.